Acho que todo mundo reclama da quantidade de comerciais nos cinemas antes da exibição e, claro, da duração deles. Normalmente são entre 15 e até 30 minutos que passamos observando materiais de bancos, produtores de doces ou bebidas. Temos cada vez menos trailers, que costumavam ser o núcleo desse bloco publicitário. Porém, vale a pena considerar outra coisa. Os anúncios durante o filme seriam uma má ideia? A lógica diz que sim, mas vamos pensar um pouco mais fundo.
Anúncios durante o filme – as produções agora são muito longas
Não sou fã de comerciais, mas sim de trailers de filmes. Antigamente, ou seja, antes da era da Internet, era a ida ao cinema que fazia você conhecer os anúncios dos filmes e saber o que esperar. Agora essa magia desapareceu um pouco, porque todo trailer acaba no YouTube de qualquer maneira, e se você ver no cinema pode falar de felicidade, porque normalmente só vão lá as maiores produções. Voltarei aos trailers e comerciais, porque primeiro vale a pena escrever algumas palavras sobre quanto tempo passamos em média no cinema. Um bom exemplo é Oppenheimer, último filme de Christopher Nolan em andamento 180 minutos e 9 segundosque são três horas. Adicione comerciais a isso e você terá três horas e meia em uma cadeira de cinema. Considerando o quão desconfortáveis isso pode ser, no meio do caminho você só quer alongar os ossos.
No entanto, Oppenheimer não é exceção aqui. Sim, Nolan gosta de fazer filmes longos (Interestelar com mais de 168 minutos, O Cavaleiro das Trevas Ressurge 164 minutos), mas aqui ele não é exceção. O novo filme de Ridley Scott, Napoleão, terá duração de duas horas e meia, com a versão do diretor bem superior a quatro. Fast X, a última parte da série Velozes e Furiosos, tirou mais de 2 horas de nossas vidas. Guardiões da Galáxia Vol. 3 quase 2,5 horas, o último The Batman dura quase 3 horas, Duna dura mais de 2,5 horas, Avatar: A Essência da Água dura mais de 3 horas e muito mais pode ser trocado. Portanto, não é só que achamos que os filmes começaram a ficar mais longos.
Antigamente, os filmes realmente longos eram exceção, como Cleópatra ou Ben-Hur, que até eram divididos na TV, o que é compreensível. Afinal, Ben-Hur dura 3,5 horas. De acordo com o site O que assistir duração média das produções teatrais em 2021 teve 131 minutos, mas já em 2011 foram 122 minutos. Em 2001, passamos em média 126 minutos no cinema, e o início dos anos noventa marcou cerca de 117 minutose oitenta 110 minutos. Sim, sempre há produções que inflacionam a média (Danças com Lobos – 181 minutos, O Exterminador do Futuro 2 – 137 minutos), mas estamos acostumados com o fato de que os filmes costumam durar cerca de uma hora e meia a duas. E diga-me honestamente agora: às vezes você não sente vontade de fazer uma pequena pausa na exibição? Sim, a menos que o filme realmente me atraia tanto que seja difícil me afastar da tela.
Os comerciais durante um filme são como um interlúdio de teatro
![Anúncios durante um filme no cinema. Você acha que é estúpido... mas você está errado [OPINIA] 2 Avatar: The Essence of Water review filme de 2022 de James Cameron](https://static.android.com.pl/uploads/2022/12/Avatar-Istota-wody-recenzja-2022-film-James-Cameron-1280x597.jpg)
Estamos acostumados com os filmes sendo indivisíveis. Você tem que observá-los na íntegra ou o mundo entrará em colapso ou algo assim, mas é claro que nada disso acontecerá. No teatro, o intervalo é quase sempre padrão e ninguém reclama de se perder na trama ou de ter dificuldade para acompanhar a ação. São também alguns minutos para esticar as pernas ou ir ao banheiro sem o estresse de perder algo importante. Se tal solução fosse introduzida nos cinemas, mas como, por exemplo, opcional e para produções selecionadas, Eu adoraria testar. Claro, com a suposição de que eu teria menos anúncios antes do filme em si, para que temporariamente funcionasse da mesma forma. Em outras palavras, por exemplo, 15 minutos antes e 15 minutos durante a exibição.
Claro, os comerciais durante os filmes podem ser irritantes, como a TV provou para todos nós. O streaming deveria ser um resgate, mas os anúncios também virão em seu socorro. Netflix e Disney+ já têm planos com anúncios e é apenas uma questão de tempo até que apareçam na Polónia. Enfim, o Disney+ já está tramando um plano onde pagaremos mais por melhor qualidade… Não estou dizendo que é um rumo que me agrada, mas a presença de anúncios é algo com o qual temos que nos acostumar. Os do cinema podem ser cansativos, mas se também aparecessem no meio do filme, dariam um momento de fôlego ao espectador. Principalmente com filmes com mais de 3 horas de duração. Isso funcionaria? Não tenho ideia, mas seria uma abordagem interessante. Provavelmente reclamaria disso depois de um tempo, mas teria que testá-lo primeiro. E qual é a sua opinião?
Fonte: O que assistir/IMDB/Estudo próprio
Acho que todo mundo reclama da quantidade de comerciais nos cinemas antes da exibição e, claro, da duração deles. Normalmente são entre 15 e até 30 minutos que passamos observando materiais de bancos, produtores de doces ou bebidas. Temos cada vez menos trailers, que costumavam ser o núcleo desse bloco publicitário. Porém, vale a pena considerar outra coisa. Os anúncios durante o filme seriam uma má ideia? A lógica diz que sim, mas vamos pensar um pouco mais fundo.
Anúncios durante o filme – as produções agora são muito longas
Não sou fã de comerciais, mas sim de trailers de filmes. Antigamente, ou seja, antes da era da Internet, era a ida ao cinema que fazia você conhecer os anúncios dos filmes e saber o que esperar. Agora essa magia desapareceu um pouco, porque todo trailer acaba no YouTube de qualquer maneira, e se você ver no cinema pode falar de felicidade, porque normalmente só vão lá as maiores produções. Voltarei aos trailers e comerciais, porque primeiro vale a pena escrever algumas palavras sobre quanto tempo passamos em média no cinema. Um bom exemplo é Oppenheimer, último filme de Christopher Nolan em andamento 180 minutos e 9 segundosque são três horas. Adicione comerciais a isso e você terá três horas e meia em uma cadeira de cinema. Considerando o quão desconfortáveis isso pode ser, no meio do caminho você só quer alongar os ossos.
No entanto, Oppenheimer não é exceção aqui. Sim, Nolan gosta de fazer filmes longos (Interestelar com mais de 168 minutos, O Cavaleiro das Trevas Ressurge 164 minutos), mas aqui ele não é exceção. O novo filme de Ridley Scott, Napoleão, terá duração de duas horas e meia, com a versão do diretor bem superior a quatro. Fast X, a última parte da série Velozes e Furiosos, tirou mais de 2 horas de nossas vidas. Guardiões da Galáxia Vol. 3 quase 2,5 horas, o último The Batman dura quase 3 horas, Duna dura mais de 2,5 horas, Avatar: A Essência da Água dura mais de 3 horas e muito mais pode ser trocado. Portanto, não é só que achamos que os filmes começaram a ficar mais longos.
Antigamente, os filmes realmente longos eram exceção, como Cleópatra ou Ben-Hur, que até eram divididos na TV, o que é compreensível. Afinal, Ben-Hur dura 3,5 horas. De acordo com o site O que assistir duração média das produções teatrais em 2021 teve 131 minutos, mas já em 2011 foram 122 minutos. Em 2001, passamos em média 126 minutos no cinema, e o início dos anos noventa marcou cerca de 117 minutose oitenta 110 minutos. Sim, sempre há produções que inflacionam a média (Danças com Lobos – 181 minutos, O Exterminador do Futuro 2 – 137 minutos), mas estamos acostumados com o fato de que os filmes costumam durar cerca de uma hora e meia a duas. E diga-me honestamente agora: às vezes você não sente vontade de fazer uma pequena pausa na exibição? Sim, a menos que o filme realmente me atraia tanto que seja difícil me afastar da tela.
Os comerciais durante um filme são como um interlúdio de teatro
![Anúncios durante um filme no cinema. Você acha que é estúpido... mas você está errado [OPINIA] 2 Avatar: The Essence of Water review filme de 2022 de James Cameron](https://static.android.com.pl/uploads/2022/12/Avatar-Istota-wody-recenzja-2022-film-James-Cameron-1280x597.jpg)
Estamos acostumados com os filmes sendo indivisíveis. Você tem que observá-los na íntegra ou o mundo entrará em colapso ou algo assim, mas é claro que nada disso acontecerá. No teatro, o intervalo é quase sempre padrão e ninguém reclama de se perder na trama ou de ter dificuldade para acompanhar a ação. São também alguns minutos para esticar as pernas ou ir ao banheiro sem o estresse de perder algo importante. Se tal solução fosse introduzida nos cinemas, mas como, por exemplo, opcional e para produções selecionadas, Eu adoraria testar. Claro, com a suposição de que eu teria menos anúncios antes do filme em si, para que temporariamente funcionasse da mesma forma. Em outras palavras, por exemplo, 15 minutos antes e 15 minutos durante a exibição.
Claro, os comerciais durante os filmes podem ser irritantes, como a TV provou para todos nós. O streaming deveria ser um resgate, mas os anúncios também virão em seu socorro. Netflix e Disney+ já têm planos com anúncios e é apenas uma questão de tempo até que apareçam na Polónia. Enfim, o Disney+ já está tramando um plano onde pagaremos mais por melhor qualidade… Não estou dizendo que é um rumo que me agrada, mas a presença de anúncios é algo com o qual temos que nos acostumar. Os do cinema podem ser cansativos, mas se também aparecessem no meio do filme, dariam um momento de fôlego ao espectador. Principalmente com filmes com mais de 3 horas de duração. Isso funcionaria? Não tenho ideia, mas seria uma abordagem interessante. Provavelmente reclamaria disso depois de um tempo, mas teria que testá-lo primeiro. E qual é a sua opinião?
Fonte: O que assistir/IMDB/Estudo próprio