Huawei Kirin 9000S é um processador que foi criado, embora de acordo com os planos dos EUA não devesse. As sanções impostas à empresa não restringem apenas o acesso dos seus smartphones ao Google Play e ao 5G. Na verdade, a gigante chinesa tem de enfrentar consequências muito piores, e uma delas são as tecnologias relacionadas com o design e produção de processadores. Apesar disso, a empresa não desistiu e continua trabalhando em novos sistemas – mesmo que as portas dos líderes da indústria na produção de processadores, como Samsung ou TSMC, estejam fechadas para isso. O fruto destes esforços é o mais recente processador Kirin, que, embora seja inferior às últimas propostas “ocidentais”, segundo fugas de informação, deverá estar ao nível dos processadores ainda fortes por volta de 2021.
Huawei Kirin 9000S é a prova de que os chineses não desistem
Não podemos contar com o processo tecnológico mais baixo possível ou com os mais recentes núcleos Cortex. Nem mesmo encontraremos nele muitas tecnologias modernas típicas do mundo ocidental. Isto deve-se a um simples facto: a Huawei foi desligada destas tecnologias por decisão das autoridades norte-americanas. E ainda assim, ainda podemos falar sobre o carro-chefe aqui. E embora se destaque da concorrência, é muito difícil culpar o fabricante por isso.
Dito isto, passemos às especificações do Huawei Kirin 9000S. É uma unidade octa-core com quatro núcleos eficientes e quatro núcleos economizadores de energia. O processador é baseado na microarquitetura TaiShan proprietária da Huawei e na unidade gráfica Maleoon 910. Como ele se compara aos mais recentes Cortex e Adreno nos principais Snapdragons? Bem, aqui temos que esperar pelos primeiros testes. Porém, segundo vazamentos, estamos falando de desempenho entre Snapdragon 888 e S8 Gen1.
O chip em si foi fabricado no processo de 7 nm de segunda geração pela SMIC. Portanto, parece bastante pálido se o compararmos com o Snapdragon 8 Gen 2 fabricado em 4nm pela TSMC. Vale lembrar, porém, que apenas a SMIC pode produzir chips para a Huaweia, e mesmo sem a utilização de nenhuma tecnologia ocidental em todo o processo. Portanto, é pensamento técnico puramente chinês.
É claro que o alto processo tecnológico – para os padrões ocidentais – não é o único problema aqui. SMIC usa tecnologia ultravioleta profunda (DUV), que adiciona complexidade ao processo de design do chip. Além disso, a eficiência dessa tecnologia gira em torno de 15%, o que torna os chips muito caros, pois a maior parte deles vai parar no lixo.
Apesar disso, a Huawei escolheu este em vez de um processo superior para poder oferecer o melhor chip possível que é capaz de produzir. O Kirin 9000S irá para o próximo carro-chefe do fabricante, ou seja, o Huawei Mate 60 Pro.
Mas porque não o Snapdragon 870, ao qual ele tem acesso? O salto no desempenho entre esses chips vale tanto alarido? Bem, aqui está outra questão importante: a Huawei está isolada dos módulos 5G ocidentais. Mesmo que ganhe um sistema que tenha sua versão 5G, é apenas com LTE. O Kirin 9000S, por outro lado, possui o modem 5G proprietário do fabricante, graças ao qual esse bloqueio bastante complicado é contornado.
Fonte: EDN, Tomshardware, X (antigo Twitter)
Huawei Kirin 9000S é um processador que foi criado, embora de acordo com os planos dos EUA não devesse. As sanções impostas à empresa não restringem apenas o acesso dos seus smartphones ao Google Play e ao 5G. Na verdade, a gigante chinesa tem de enfrentar consequências muito piores, e uma delas são as tecnologias relacionadas com o design e produção de processadores. Apesar disso, a empresa não desistiu e continua trabalhando em novos sistemas – mesmo que as portas dos líderes da indústria na produção de processadores, como Samsung ou TSMC, estejam fechadas para isso. O fruto destes esforços é o mais recente processador Kirin, que, embora seja inferior às últimas propostas “ocidentais”, segundo fugas de informação, deverá estar ao nível dos processadores ainda fortes por volta de 2021.
Huawei Kirin 9000S é a prova de que os chineses não desistem
Não podemos contar com o processo tecnológico mais baixo possível ou com os mais recentes núcleos Cortex. Nem mesmo encontraremos nele muitas tecnologias modernas típicas do mundo ocidental. Isto deve-se a um simples facto: a Huawei foi desligada destas tecnologias por decisão das autoridades norte-americanas. E ainda assim, ainda podemos falar sobre o carro-chefe aqui. E embora se destaque da concorrência, é muito difícil culpar o fabricante por isso.
Dito isto, passemos às especificações do Huawei Kirin 9000S. É uma unidade octa-core com quatro núcleos eficientes e quatro núcleos economizadores de energia. O processador é baseado na microarquitetura TaiShan proprietária da Huawei e na unidade gráfica Maleoon 910. Como ele se compara aos mais recentes Cortex e Adreno nos principais Snapdragons? Bem, aqui temos que esperar pelos primeiros testes. Porém, segundo vazamentos, estamos falando de desempenho entre Snapdragon 888 e S8 Gen1.
O chip em si foi fabricado no processo de 7 nm de segunda geração pela SMIC. Portanto, parece bastante pálido se o compararmos com o Snapdragon 8 Gen 2 fabricado em 4nm pela TSMC. Vale lembrar, porém, que apenas a SMIC pode produzir chips para a Huaweia, e mesmo sem a utilização de nenhuma tecnologia ocidental em todo o processo. Portanto, é pensamento técnico puramente chinês.
É claro que o alto processo tecnológico – para os padrões ocidentais – não é o único problema aqui. SMIC usa tecnologia ultravioleta profunda (DUV), que adiciona complexidade ao processo de design do chip. Além disso, a eficiência dessa tecnologia gira em torno de 15%, o que torna os chips muito caros, pois a maior parte deles vai parar no lixo.
Apesar disso, a Huawei escolheu este em vez de um processo superior para poder oferecer o melhor chip possível que é capaz de produzir. O Kirin 9000S irá para o próximo carro-chefe do fabricante, ou seja, o Huawei Mate 60 Pro.
Mas porque não o Snapdragon 870, ao qual ele tem acesso? O salto no desempenho entre esses chips vale tanto alarido? Bem, aqui está outra questão importante: a Huawei está isolada dos módulos 5G ocidentais. Mesmo que ganhe um sistema que tenha sua versão 5G, é apenas com LTE. O Kirin 9000S, por outro lado, possui o modem 5G proprietário do fabricante, graças ao qual esse bloqueio bastante complicado é contornado.
Fonte: EDN, Tomshardware, X (antigo Twitter)